Com consumo de energia em queda, preço praticado no mercado livre caiu; já consumidor não terá tarifa mais barata.
O consumo de energia elétrica pelas empresas caiu em função das medidas de restrição para conter a disseminação do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil.
Segundo uma pesquisa da Comerc, empresa que comercializa energia, só o setor do comércio e varejista teve uma diminuição de 51,27% no consumo de energia na última semana de março, frente o período de 9 a 15 do mesmo mês. Também apresentaram fortes quedas os setores têxtil, couro e vestuário (-48,77%), veículos e autopeças (-46,53%) e materiais de construção (-25,57%).
O consumo de energia elétrica pelas empresas caiu em função das medidas de restrição para conter a disseminação do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil.
Segundo uma pesquisa da Comerc, empresa que comercializa energia, só o setor do comércio e varejista teve uma diminuição de 51,27% no consumo de energia na última semana de março, frente o período de 9 a 15 do mesmo mês. Também apresentaram fortes quedas os setores têxtil, couro e vestuário (-48,77%), veículos e autopeças (-46,53%) e materiais de construção (-25,57%).
Com isso, o preço da energia elétrica comercializada no Sudeste do País, no início do mês de abril (3), caiu 61% na comparação com as primeiras semanas de março.
Esse recuo no valor, no entanto, não será percebido nem por você e nem por mim, que somos pessoas físicas, e consumidores do mercado regulado de energia elétrica. Ele ocorreu no mercado livre de energia, que só pode ter empresas entre seus clientes.
Nele, o preço é variável , e considera, entre outros pontos, a lei da oferta e da demanda. “A formação de preços no mercado (livre) não é função apenas da oferta, pois a metodologia de despacho utiliza um algoritmo que calcula o custo da geração marginal, mantendo o preço de curto prazo em patamares mais altos do que o preço mínimo (PLD)”, explica Marcelo Ávila, vice-presidente da Comerc Energia.
“De qualquer forma, a tendência é que tenhamos preços mais baixos do que os que vinham sendo praticados no ACL, permitindo a migração do consumidor para o mercado livre”, acrescenta o executivo.
Já no chamado mercado regulado, que atende os consumidores de baixa tensão, as pessoas fisicas , cerca de 70% de todo o setor elétrico do País, o processo é diferente e a tendência é de aumento na tarifa.
Entenda
Com a crise financeira causada pela pandemia da Covid-19, foi determinada a isenção temporária da tarifa para consumidores de baixa renda e a suspensão de cortes por inadimplência. Além disso, uma parte da energia contratada pelas distribuidoras não será consumida mas terá que ser paga assim mesmo.
Fonte: www.economia.ig.com.br veja mais no site.