Sem empréstimo, conta de luz poderá ter alta de 9,58% em 2020

Impacto tarifário poderá ser reduzido em mais de dois pontos percentuais uma vez que se confirme a contratação de empréstimo no montante R$ 15,4 bilhões.

Cálculos atualizados pela empresa de tecnologia TR Soluções indicam que as tarifas de energia elétrica no país devem sofrer um reajuste de 9,58% neste ano e 1,37% em 2021. Em meados de maio, a projeção indicava para alta de 7% na tarifa média em 2020 e uma queda de 1,4% em 2021.

Os dados foram atualizados e divulgados nesta segunda-feira, 1º de junho e consideram a nova projeção do Boletim Focus para o Produto Interno Bruto (PIB) de – 6,25% e uma taxa de câmbio de R$ 5,40 para o final do período. Também levam em conta a suspensão do acionamento das bandeiras tarifárias até o final do ano.

No entanto, o impacto tarifário poderá ser reduzido em mais de dois pontos percentuais uma vez que se confirme a contratação do empréstimo no montante R$ 15,4 bilhões para prover fluxo de caixa para as distribuidoras de energia elétrica, principal porta de entrada das receitas que sustentam toda a cadeia setor elétrico.

“A TR Soluções estima que a Conta-covid possa reduzir a variação média das tarifas de energia elétrica em 2,28 pp em 2020 e 2,85 pp em 2021. As projeções se aplicam a consumidores de todos os níveis de tensão”, diz a nota divulgada à imprensa.

Dessa forma, considerando o efeito da Conta-Covid como mecanismo de diluição dos impactos tarifários em 2020, os dados apontam que o reajuste deverá ficar em 7,30% em 2020 e uma redução de 1,48% em 2021.

Os cálculos consideram um conjunto de 38 distribuidoras, responsáveis por 98% do mercado, e pressupõem que todas façam a adesão à Conta-covid, captando todos os recursos potencialmente disponíveis.

Essas estimativas consideram um componente adicional médio, relativo à Conta-covid, de R$ 5,02/MWh na Tarifa de Energia (TE) e de R$ 3,78/MWh na Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD) em 2021.

A TR Soluções enfatiza que os impactos da Conta-covid variam conforme as condições das distribuidoras.

Fonte: www.canalenergia.com.br veja mais no site.

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