Empresas apostam em energia renovável

Num movimento semelhante ao que ocorreu nos anos 90 e 2000 envolvendo hidrelétricas, grandes consumidores de energia estão investindo em complexos eólico e solar para se tornarem autoprodutores.

O objetivo é ter usinas próprias para suprir sua demanda. Desta vez, no entanto, não é só o fator econômico que pesa na decisão do investimento. O apelo sustentável das fontes de energia a cada dia ganha mais relevância na estratégia das empresas de serem mais “verdes.

Nesse grupo, estão grandes corporações como Anglo American, Vale, Tivit, Vulcabrás e Honda, entre outras. Algumas dessas empresas já eram autoprodutoras, sobretudo com hidrelétricas, mas não com eólica e solar —vista durante anos apenas como energia alternativa. Ao longo do tempo, com a evolução tecnológica e barateamento do preço dos equipamentos, as duas fontes cresceram no país e estão mudando a matriz elétrica brasileira.

Esse amadurecimento permitiu novos projetos de autoprodução de energia, que estavam adormecidos desde meados dos anos 2000. Uma das explicações está na dificuldade para construir hidrelétricas no país, ainda principal fonte de autoprodução, diz o presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape), Mário Menel. “Por causa da pressão internacional contra as usinas, os investidores recuaram. Agora estão indo, especialmente, rumo às eólicas”, afirmou ele. Ao contrário do passado, quando as empresas construíam suas próprias usinas e arcavam com o risco da construção, agora há opções que eliminam esses problemas. A Casa dos Ventos, empresa responsável pelo desenvolvimento de um terço dos projetos eólicos em operação e em construção no país, tem desenhado soluções diferenciadas para as empresas.

Fonte: www.economia.uol.com.br veja mais no site.

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