Geração de energia solar registra crescimento anual de 24,2% na primeira quinzena de setembro, aponta CCEE

Segundo a entidade, fonte saltou de 668 MW médios para 829 MW médios

A geração de energia fotovoltaica registrou crescimento de 24,2% na primeira quinzena de setembro em relação ao mesmo período de 2019, saindo de 668 MW médios para 829 MW médios, apontam dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Nos primeiros quinze dias do mês, a geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) avançou 3,4% na comparação anual, registrando 66.621 MW médios.

Na mesa base de comparação, as usinas hidráulicas e eólicas também obtiveram incremento na geração média, de 16,7% e 12,6%, respectivamente. Apenas as usinas térmicas apresentaram queda (-36,8%), incluindo a biomassa, que vinha apresentando elevação de geração nos últimos meses. De acordo com a CCEE, os autoprodutores apresentaram, nos primeiros 15 dias de setembro, uma geração 10,5% inferior ao verificado um ano antes, para 1.359 MW médios. 

O levantamento também mostra que o consumo de energia no Brasil apresentou alta de 2,5% na quinzena em relação o mesmo período no ano passado, consolidando a tendência de retomada das atividades econômicas do país. O volume de energia consumido entre os dias 1º e 15 deste mês foi de 63.660 MW médios, contra 62.113 MW médios verificados um ano antes.

No Ambiente de Contratação Regulada (ACR) o consumo manteve-se praticamente estável em setembro (+0,1%), somando 43.343 MW médios. Já no Ambiente de Contratação Livre (ACL) o avanço foi de 7,9%, chegando a 20.318 MW médios. Expurgadas as migrações para o mercado livre, o ACR verificaria alta de 2,2% e, o ACL, elevação de 3,2%. Os autoprodutores ampliaram seu consumo em 6,35%, para 2.245 MW médios.

Ainda conforme a CCEE, mesmo com o retorno gradual das atividades, que foram reduzidas devido à pandemia de COVID-19, os segmentos de veículos (-5,0%), serviços (-4,3%) e transporte (-3,5%) ainda registram as maiores quedas no consumo. Porém, as retrações são mais amenas do que nos meses anteriores. 

A maioria dos segmentos, por outro lado, aumentou seu consumo: saneamento (28,2%), comércio (20,6%) e bebidas (14,6%). Parte do aumento está diretamente vinculado à migração dos consumidores para o ACL.

Ao expurgarmos o efeito da migração para o ACL, verifica-se crescimento do consumo nos ramos de bebidas (10,6%), minerais não metálicos (10,6%), químicos (9,3%), madeira, papel e celulose (8,4%), manufaturados diversos (6,1%) e metalurgia e produtos de metal (5,0%).

Fonte: www.portalsolar.com.br veja mais no site.

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