“Sertão (palavra para sertão semiárido do país) com solidariedade” é como o diretor da Associação Brasileira de Geração Distribuída de energia (ABGD) de Minas Gerais, Walter Abreu, batizou o projeto de energia renovável para pessoas de classe média baixa. A entidade promove a energia solar no norte daquele estado, onde 1,5 milhão dos 2,7 milhões de habitantes do estado vivem na pobreza e metade deles em extrema pobreza.
O governo deveria investir mais em energia renovável
Se os governos locais decidissem usar painéis solares para gerar energia consumida por seus escritórios e outras instalações, isso representaria uma economia significativa nos gastos públicos e receitas comparáveis a um salário mínimo (cerca de 200 dólares por mês) para 3.500 famílias, estimou Abreu em entrevista à Solar TV , canal que defende o uso de energia renovável.
Outra estimativa que ele forneceu é que aumentar a proporção de energia renovável na rede elétrica nacional para cinco por cento poderia tirar da pobreza dois milhões de pessoas no semiárido Nordeste do Brasil, uma região de 27 milhões de pessoas que experimentou a maior seca entre 2011 e 2018.
Geração distribuída de energia para pessoas de classe média baixa
A geração distribuída ou descentralizada é vista como um meio importante de dar um impulso social às comunidades pobres ou com baixo consumo de energia em diferentes partes deste país, onde 23,7 milhões de pessoas de uma população total de 212 milhões vivem na pobreza e outras classe média baixa.
A expansão da geração descentralizada faz parte de uma transição mais ampla em vários setores, como a descarbonização em resposta aos requisitos de combate às mudanças climáticas, a quebra dos monopólios e o empoderamento dos consumidores para se tornarem “prosumidores” – tanto produtores quanto consumidores de energia renovável ao mesmo tempo.
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