Geração de energia solar cresceu 58% em 2020

Setor se beneficiou de queda de 90% de preço na década; em 2021, setor quer aprovação de projeto que zera encargos e tarifas de uso a microgeradores.

Foi um ano ensolarado para a indústria de energia fotovoltaica. Apesar do estrago causado pelo coronavírus na economia, o setor é um dos com mais motivos para festejar o ano de 2020. Com preços mais competitivos — uma vez que o custo de instalação de energia solar no Brasil caiu mais de 90% na década –, a geração via painéis solares cresceu 58% na comparação com 2019. Para 2021, o setor anseia pelo projeto de lei 5829/19, que entrou em regime de urgência na Câmara e garantiria desconto de 100% em encargos e tarifas de uso dos sistemas de transmissão e de distribuição a micro e minigeradores de energia solar, o que deixaria a instalação dos painéis ainda mais atraente.

Um dos fatores que joga a favor do Brasil na balança é a própria tropicalidade do nosso país. Na Europa, onde a transição energética para fontes renováveis está mais avançada, o fator de capacidade de geração é de aproximadamente 10%, enquanto no Brasil esse índice chega aos 30%. “Ao atrair novos investimentos e dezenas de milhares de novos empregos, o setor contribuiu com a recuperação econômica sustentável do país em 2020”, analisa Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O estado de Minas Gerais lidera a geração de energia solar, com 19,2% do total produzido no país.

om a procura cada vez maior pelos painéis solares, os grandes bancos ampliaram os prazos de financiamento das instalações. Outra opção para os consumidores é por meio de fintechs especializadas no tema. A Solfácil, primeira fintech de energia solar do Brasil, vai fechar 2020 com um crescimento médio mensal de 30% e deve superar a marca de 100 milhões de reais financiados, uma expansão de 10 vezes em relação a 2019. Na linha de crédito da empresa, o consumidor pode pagar o sistema em até 120 vezes, com juros em torno de 1% ao mês. “Na prática, o consumidor substitui um custo por um investimento, economiza dinheiro e gera impacto social e ambiental”, explica Fábio Carrara, CEO da Solfácil. Ele garante que o valor da prestação mensal fica até 30% inferior ao custo com a conta de elétrica.

Fonte: www.veja.abril.com.br veja mais no site.

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