Para fechar o ano com chave de ouro
O ano de 2022 foi um ano de muitos avanços para a área de energia solar, trazendo fortes expectativas para os próximos anos que virão. Por isso, atualizaremos as últimas notícias que são muito animadoras e esperamos poder trazer mais o quanto antes!
- Participação do Brasil na Aliança Solar Internacional é aprovada pelo Senado
A Aliança Solar Internacional (ASI) é uma união que tem como objetivo auxiliar os países que dela fazem parte a enfrentar os desafios para a propagação da energia solar. Sabendo isso, o Senado aprovou a participação do Brasil nesse organismo, significando um grande avanço para essa área tão próspera. Além de auxiliar os países membros, a ASI possui como objetivos principais reduzir o custo da energia solar e conseguir mobilizar até 1 trilião de dólares em investimentos de projetos fotovoltaicos até 2030.
Rodrigo Sauaia, CEO da Associação Brasileira de Energia Solar fotovoltaica (ABSOLAR) , avaliou que essa medida tomada é uma forma estratégica para inserir cada vez mais o Brasil como protagonista no uso da energia fotovoltaica no cenário mundial. Com isso, o país terá portas abertas para se beneficiar de programas e ações nas áreas de financiamento, incentivo, políticas públicas, regulação, modelos de negócio e muito mais, como citou o executivo.
Já de acordo com Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, a energia solar é algo essencial para um futuro sem grandes emissões do efeito estufa, que vem prejudicando fortemente nosso planeta.
Esse é um grande avanço e marco para o Brasil, que se juntará a mais de 120 países para que juntos, lutem pelo aumento da geração de energia fotovoltaica e seja disseminada essa fonte que traz tantos benefícios em diversas áreas e aspectos.
- Financiamento de energia solar para condomínio: uma solução ideal para os dias atuais!
Sabemos que atualmente, pela busca de segurança, conforto e qualidade de vida, cada vez mais as pessoas procuram condomínios para construírem suas casas ou comprarem seus apartamentos. Porém, muitas vezes as altas taxas cobradas que envolvem água, energia, manutenção e várias outras coisas acabam desanimando os possíveis moradores. Mas nós temos uma ótima notícia! Nos últimos tempos o incentivo à geração de energia solar vem crescendo cada vez mais, e com isso, vários setores são beneficiados.
Com a lei 14300 sancionada, que prevê o marco legal da micro e minigeração de energia, está cada vez mais acessível a instalação dos painéis, e com isso os moradores podem se organizar legalmente e obter todos os benefícios e economias que virão. Além disso, é possível despertar um senso de cuidado ambiental nas pessoas que residem, reduzindo o desperdício, aumentando a eficiência e até mesmo poupando dinheiro para outras melhorias.
Dessa forma, todos irão desfrutar de um lugar agradável, com excelente custo benefício que aumentará significativamente a qualidade de vida! E para o pagamento, o dinheiro investido retorna em pouco tempo, e hoje já existem vários bancos que disponibilizam financiamentos e diversos incentivos oferecidos pelo governo.
- Consumidores obtém liberdade de escolha e melhores preços de acordo com a Portaria do Ministério de Minas e Energia
A Portaria 50/2022 foi publicada no dia 28/09, permitindo que os consumidores do mercado de alta tensão possam obter energia elétrica de qualquer supridor. A liberalização representa o primeiro avanço em relação ao limite de 500kW definido pela Lei nº 9.427/1996, ao permitir que qualquer consumidor atendido por Tarifa do Grupo A, independentemente do seu consumo, possa escolher seu fornecedor.
Isso fará com que cerca de 106 mil novas unidades consumidoras estejam aptas a migrar para o mercado livre. Estudos e projeções de mercado realizados pelo Ministério de Minas e Energia apontaram que a abertura para essa classe não provocará impactos aos consumidores cativos que permanecerem nas distribuidoras.
A Portaria 50/2022 resultou da Consulta Pública nº 131/2022, a qual recebeu contribuições de 60 agentes do mercado, representantes de todos os segmentos do setor elétrico brasileiro. Nenhum agente foi contrário à medida, o que demonstra a maturidade do assunto para que a abertura seja promovida.
A abertura do mercado trará uma maior liberdade de escolha para os consumidores,ampliando a competitividade ao permitir o acesso a outros fornecedores além da distribuidora. A abertura traz também autonomia ao consumidor, que pode gerenciar suas preferências, podendo optar por produtos que atendam melhor seu perfil de consumo, como os horários em que necessita consumir mais energia. Além disso, a concorrência tende a proporcionar preços mais interessantes, melhorando a eficiência do setor elétrico e da economia brasileira.
O próximo passo, de abertura total do mercado, permitirá o acesso de todos os consumidores de energia elétrica ao mercado livre. Em breve o tema será discutido em consulta pública específica para tratamento dos consumidores de baixa tensão. A iniciativa está em linha com a modernização do setor e com a premissa do MME de ter o consumidor como protagonista, sem a necessidade de criação de subsídios que distorcem o mercado.
- De acordo com estimativa do Ministério de Minas e Energia, geração fotovoltaica passará de 2,5% para 4,1%
Os dados trazem ânimo e expectativas para o setor, pois conforme o relatório, a oferta interna de energia elétrica do País deve registar aumento de 2,1%, alcançando 693,8 TWh, com mais de 84% gerado por fontes renováveis.
