Indústria solar do EUA avalia efeitos do coronavírus e alerta para eventuais atrasos na entrega de projetos

Por Ricardo Casarin

O setor de energia solar dos Estados Unidos avalia possíveis impactos da crise do coronavírus na indústria local. A Associação de Indústrias de Energia Solar (SEIA na sigla em inglês) declarou estar recebendo relatos de interrupções na cadeia de suprimentos, atraso de projetos e dificuldades de vendas. “Está claro que as companhias irão sentir os efeitos dessas perturbações no mercado”, afirmou a CEO da entidade, Abigail Ross Hopper, por meio de comunicado.

A SEIA, que está promovendo pesquisas de monitoramento para melhor entender os impactos da pandemia, alertou que a continuidade da situação pode implicar na inviabilidade de entrega de projetos dentro dos prazos, possivelmente levando a alterações nas condições de tributação e incentivos para esses empreendimentos. “Estamos atentos para esta e outras implicações nos níveis federal e estaduais, e defendendo políticas apropriadas para acomodar atrasos inesperados e outros efeitos prejudiciais que nossa indústria está enfrentando”, afirmou Abigail.

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A dirigente também expressou que a associação trabalha para que a indústria solar seja considerada em qualquer legislação promovida no sentido de dar suporte a economia do país durante a crise. “Vamos continuar lutando para garantir que empregos sejam protegidos, que o setor seja incluído em qualquer medida de recuperação econômica e que nossos negócios possam continuar competitivos durante e após essa pandemia.” A entidade ressaltou que ainda é necessário mais tempo para avaliar o impacto total da crise sobre as companhias do setor e que novas informações ainda estão sendo apuradas. 

De acordo com a SEIA, os Estados Unidos apresentaram crescimento anual de 23% na potência instalada de energia solar em 2019, com13,3 GWdc adicionados no período. O país ultrapassou a marca de 76GWdc no acumulado total. A fonte respondeu pela maior parte da nova capacidade adicionada no ano passado (39,8%), superado o gás natural (32%) e a energia eólica (27%).

Fonte: www.portalsolar.com.br

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