Indústria solar dos EUA estima que 50% dos empregos podem ser impactados pela crise do coronavírus

Mais de 550 companhias fizeram um apelo ao Congresso dos Estados Unidos para que o auxílio aos trabalhadores solares

Por Ricardo Casarin

A Associação de Indústria de Energia Solar dos Estados Unidos (SEIA, na sigla em inglês) estima que a crise do coronavírus poderá impactar cerca de 50% dos empregos do setor no país. A entidade alerta que será necessário auxílio para aproximadamente 250 mil pessoas que trabalham diretamente nesse mercado.

“Enquanto a crise do COVID-19 atinge novos patamares, ficamos gratos ao Congresso por colocar o bem-estar e segurança das famílias americanas em primeiro lugar. Essa é uma crise de saúde pública que está afetando a população nas esferas pessoal e profissional”, declarou a CEO da SEIA, Abigail Ross Hopper, em comunicado divulgado no site da entidade.

“Nós também estamos diante de uma realidade que não deve ser ignorada: a indústria solar pode perder metade de sua força de trabalho em função dos efeitos dessa crise. Ao final de 2019, 250 mil pessoas em todo os Estados Unidos tinham uma carreira no setor. São empregos bem remunerados que dependem da força de nossa indústria. De acordo com nossos levantamentos, alguns segmentos do mercado poderão ter uma redução de 50% ou mais desses postos de trabalho”, apontou a dirigente.

Abigail revelou que mais de 550 companhias fizeram um apelo ao Congresso dos Estados Unidos para que o auxílio a esses trabalhadores seja incluído em qualquer pacote de estímulos econômicos. “Além de licenças remuneradas e auxílio à pequenas empresas, o Congresso pode providenciar alívio imediato ao setor solar permitindo que nossas companhias utilizem os recursos já liberados, tornando incentivos tributários reembolsáveis ou creditáveis diretamente para nossos negócios e consumidores.”

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Na semana passada, a SEIA divulgou que estava buscando avaliar o possíveis impactos da crise do coronavírus na indústria local e declarou estar recebendo relatos de interrupções na cadeia de suprimentos, atraso de projetos e dificuldades de vendas. “Está claro que as companhias irão sentir os efeitos dessas perturbações no mercado”, afirmou Abigail, na ocasião.

fonte: www.portalsolar.com.br veja no site.

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