Volume de sistemas fotovoltaicos conectado à rede no 1º semestre é equivalente a 30% do total acumulado da GD solar no país

O volume de sistemas fotovoltaicos conectado à rede no primeiro semestre de 2020 corresponde a 30,6% do total acumulado da geração solar distribuída (GD) no país, aponta levantamento da Greener. No período, foram registrados 907 MW de novos sistemas, levando o Brasil próximo a marca histórica de 3 GW no segmento.  

“Já tivemos um volume de instalações importante nesse ano, 30% da história de GD no país. Isso mostra o dinamismo do setor, que apesar do cenário de pandemia mostra números expressivos”, disse o diretor da Greener, Marcio Takata, durante webinar promovido pela Leveros.

“Se não houvesse essa crise, a evolução estaria ainda mais acelerada. De qualquer forma, o mercado já está retomando”, ressaltou o especialista. De acordo com o estudo da Greener, o volume de módulos importados nos primeiros seis meses do ano foi de 2,49 GW, um aumento de 93% em relação ao mesmo período de 2019, apesar de uma queda registrada no segundo trimestre. 

A importação de inversores mostrou um desempenho semelhante, registrando 2,46 GW no semestre, aumento de 128% sobre a mesma base de comparação. “O grande driver para alavancar o crescimento da GD é o benefício para a sociedade, ajudando a reduzir custos, ampliando o acesso de forma que chegue à população menos favorecida”, avaliou Takata.

Na mesma transmissão, o gerente de vendas da Trina Solar no Brasil, Daniel Pansarella, assinalou que o semestre trouxe dificuldades, mas o mercado já demonstra sinais de recuperação. “Assim como todos os players, tivemos uma redução de volume. É inevitável a queda de demanda quando não há atividade econômica. Mas o segundo semestre já começou aquecido, temos diversas demandas e as empresas fizeram seu planejamento de retomada.”

“O mercado está aquecendo e vai estourar em 2021, não só em GD, mas também em geração centralizada e no mercado livre. A solar vai ajudar a economia em si crescer, reduzindo custos das pequenas e médias empresas. É difícil ficar pessimista com o setor”, afirmou o executivo.

O diretor da Fimer Brasil, Marcelo Sousa, entende que o período de quarentena e a difusão do home office no país podem estimular um novo mercado consumidor para a GD. “As empresas reduziram o consumo de energia, mas o residencial aumentou. As pessoas passaram a ter a percepção do peso da tarifa. Isso pode criar uma nova demanda, além daquela que ficou reprimida.”

O presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Ronaldo Koloszuk, declarou que o forte crescimento da GD solar no país é impulsionado pelos fundamentos econômicos do segmento. “A energia solar é barata e poucos investimentos são tão rentáveis no Brasil”, apontou. “O custo da energia elétrica do Brasil é uma das mais caras do mundo e isso reforça ainda mais a atratividade da fonte solar”, completou o dirigente durante a transmissão.

Fonte: www.portalsolar.com.br veja mais no site.

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