Projetos de energia renovável contarão com maiores incentivos

A maior parte do valor será destinada à energia solar fotovoltaica

De acordo com o Ministério das Finanças da China, o capital voltado para as energias renováveis totalizará RMB 5,95 bilhões (US$ 900 milhões), aumentando em aproximadamente 5%. Esse valor será distribuído para distintas fontes de energia renovável, sendo a maior parte destinada à energia solar, a qual receberá RMB 3,384 bilhões.

Os dados divulgados apontam que as empresas do ramo da energia solar irão colocar em primeiro plano as propostas voltadas às instalações de geração distribuída com produção menor do que 50 kW, ao combate à pobreza, a projetos de energia fotovoltaica estabelecidos por leilões em 2019 e novos projetos para este ano, alegando “gastos determinados pela receita” para adquirir o financiamento. Para algumas dessas propostas, metade do valor total será garantido pelos recursos.

Destaca-se a importância da ética diante desse aumento de incentivos, visto que os governos locais deverão cumprir os requisitos de gerenciamento de orçamento para ceder rapidamente a quantia às empresas do segmento ou aos operadores do sistema independente das fontes de energia renovável.

O território chinês divulgou um plano de neutralizar as emissões de carbono até 2060. Essa informação foi relatada pelo presidente Xi Jinping na 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada no mês de setembro. Já que nenhum planejamento foi revelado durante o evento, especialistas preveem a possibilidade do 14º Plano Quinquenal (2021-2025) determinar condutas importantes para o alcance desse objetivo.

“O presidente Xi também declarou que a China atingirá o ápice de emissões antes de 2030. Com o maior mercado de energia do mundo, o país atualmente responde por 20% das emissões globais”, afirmou Alex Whitworth, diretor de pesquisas da Wood Mackenzie.
“Com esse anúncio, o maior emissor de carbono do mundo finalmente altera sua posição de responsabilidade limitada na redução de emissões globais para assumir uma clara liderança no combate às mudanças climáticas”, completou.

Segundo representantes da indústria e pesquisadores, estima-se que, entre 2021 e 2025, 65 GW de nova capacidade de produção fotovoltaica serão somados a cada ano. Espera-se que as fontes renováveis se tornem protagonistas da matriz elétrica chinesa, o que criará mais investimentos em mobilidade elétrica, tecnologias e armazenamento e, sobretudo, fontes renováveis.

“A China deve aumentar rapidamente a participação de fontes não fósseis em seu consumo para atingir a meta de neutralidade, principalmente promovendo a descarbonização da indústria de geração de energia”, pontuou Liu Yiyang, vice-secretário geral da associação da indústria solar fotovoltaica chinesa.

Fonte: www.portalsolar.com.br veja mais no site.

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